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Farmacocinética

Difusão para todos os fluidos corporais com um volume de distribuição de aproximadamente 0,6 L/Kg.

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Apresenta baixa taxa de ligação a proteínas plasmáticas (10-15%). [6]​

Absorção

Quanto à farmacocinética a Isoniazida pode ser administrada por via oral, intramuscular ou intravenosa.



É absorvida rapidamente, atingindo um pico de concentração plasmática em 2 horas se ingerido por via oral, sofrendo contudo um metabolismo de primeira passagem significativo. [6]​

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A sua disponibilidade e absorção são diminuídas quando o fármaco é ingerido com alimentos. [7]​

Distribuição

Ocorre pela urina (75-95% em 24h), fezes e saliva. [8]​



São essencialmente excretados os metabolitos inativos: N-acetilisoniazida e ácido isonicotínico, sendo o resto excretado sob a forma conjugada. [7]​

Excreção

75% da isoniazida é metabolizada no fígado.



As vias principais são a N-acetilação pela enzima N-acetiltransferase 2 (NAT2) e oxidação pelo citocromo P450 2E1 (CYP2E1). [9]​



O seu  tempo de semi-vida é de 30-90 minutos para acetiladores rápidos e 2-5 horas para os lentos. [8]​



Pode ser degradada em hidrazida ou em acetilhidrazida e ácido isonicotínico. [6]​





 

Metabolismo

A NAT é uma enzima polimórfica que, dependendo do seu genótipo, leva a diferentes fenótipos.

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Assim a população está dividida em indivíduos acetiladores lentos, que não possuem a atividade total da enzima e em acetiladores rápidos, que têm a ação completa. [9]​


Acetiladores rápidos, têm o gene NAT2*4 que codifica uma enzima com o local ativo completo. Acetiladores intermédios são heterozigóticos para este gene e têm somente um dos alelos a codificar esta enzima. Acetiladores lentos, podem ter vários tipos de mutação, por exemplo: NAT2*5ª; NAT2*5B e NAT2*6ª
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Isoniazida é acetilada a N-acetilisoniazida pela NAT2, de seguida é hidrolisada a acetilhidrazida sendo depois oxidada pela CYP2E1 a intermediarios hepatotóxicos. [7]​



Outra via, é a hidrolise direta do fármaco a hidrazina, um potente hepatotoxico.



A NAT2 é igualmente responsável pela conversão da acetilhidrazida a diacetilhidrazida.


A glutationa s-transferase (GST) é uma enzima importante na fase II do metabolismo. Vai formar conjugados entre a glutationa e metabolitos tóxicos produzidos ao longo do metabolismo, facilitando a sua eliminação.
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Fig. 6 Metabolismo da isoniazida [9]

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